Então, tô de volta, depois de uma longa pausa sem inspiração, viajando bastante e sem internet em casa (agora escrevo da Biblioteca dos Arquivos do Quai D’Orsay, chique né?).
Evitei também um pouco escrever porque seria inevitável falar da Copa do Mundo, das histórias e experiências incríveis que tive lá. Mas ainda não conseguia engolir e pensar na indigesta forma pela qual o Brasil foi eliminado e de como presenciei a tudo daqui da França, logo um dia depois de chegar da Alemanha.
Mas já que o assunto é inevitável e outros já surgem, toquemos logo de uma vez na ferida.
Cheguei à algumas conclusões quando voltei pra Paris novamente depois de ver a eliminação da França e a cabeçada do Zidane na cidade do Porto.
Paris, apesar da minha raiva dos franceses (não só pela Copa, mas pelo conjunto da obra), continua linda, e agora ensolarada, florida, impressionante.
Eu, continuo na vida de quarto-arquivos-sem grana, pensando no futuro, sempre com algum conflitinho, por melhor que o cenário se forme.
Quanto ao futebol, o Brasil continuará a ser o país onde se joga melhor e que terá os melhores craques (na França, acho muito difícil surgir um novo Zidane).
Continuaremos a ganhar mais do que perder dos pernas-de-pau no futuro.
E, continuaremos, por longo tempo, sendo “os fregueses da França”.
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