Ama e lança chamas. Assovia quando bebe. Canta quando espanta mau-olhado, azar e febre. Sonha colorido, adivinha em preto-e-branco. Anda bem vestido, de cartola e de tamanco.
Dorme com um cachorro, com um gato e um cavaquinho. Dizem lá no morro que fala com passarinho. Desde pequenino chora rindo, olha pra nada. Diz que o céu é lindo na boca da madrugada.
Sabe medicina. Aprendeu com sua avó, Analfabetina, que domina como só, plantas e outros ramos da flora medicinal. Com cento e oito anos nunca entrou num hospital.
Joga capoeira, nunca brigou com ninguém. Xepa lá na feira, divide com quem não tem.
Faz tudo o que sente.
Nada do que tem é seu.
Vive do presente.
Acende a vela no breu.
4 comentários:
mano,
preciso te mandar uns cds,
passe seu endereço de novo!
abrazzzzzzzz
saudadonas!
depois te escrevo com mais calma, tenho mil coisas pra contar.
eu e o fuzili já somos íntimos.
beijos
Pulinho da viola, sempre tão necessário e verdadeiro!
abraço
Vc não vai acreditar, mas ouvi o 'Memórias Cantando' hoje –pra começar a escrever aquele textinho pro blog...– e esse virou o meu CD preferido do Paulinho no momento.
Saudades e abraços.
Postar um comentário