segunda-feira, dezembro 26
Depois de um longo e tenebroso inverno
Finalmente, depois de um longo tenebroso inverno profissional e político (do país e meu, nos 10 primeiros meses deste ano), encontro alguma energia para vomitar aqui algumas palavras e inquietaçoes.
Quero também deixar aqui bem claro que a falta de alguns acentos aqui se deve à configuraçao do meu teclado espanhol, e à incompetência e falta minha de habilidade com essa engenhoca.
Depois de tentar, sem sucesso, mudar a configuraçao das teclas para o português, decidi manter o mesmo no original, porque nao, em homenagem a Cervantes.
(Parênteses)Esse padrao Folha me mata, até quando vou escrever com o manualzinho na minha cabeça (me auto-policiando pra nao cometer erros, que na Folha seriam descontados do meus salário?). Como pode, fiquei só um ano na Barao de Limeira, o suficiente para colocar essas amarras de estilo na escrita. Agora podemos entender o porquê das amarras do pensamento que eles colocam na cabeça da gente que continuou por lá. (Leia-se aqui que a própria Folha começou a escrever sem trema, nao por questoes de estilo-novo-português-e-o-escambal como dizem no manual, e sim por problemas de configuraçao da máquina de impressao do jornal, no meio da década de 90, qdo no auge da onda Fhciana-dólar-um-pra-um, elles compraram uma máquina estrangeira que nao tinha trema, e bem-feito, estao com uma puta dívida em reais até hoje para pagar a tal máquina, com a mudança do câmbio, depois da reeleiçao, pelo próprio FHC). Deve ser por isso que eles vendem suas manchetes e deformam o bom senso todos os dias desde entao, pra pagar a porra da máquina sem trema.
Bom, mas escrevo hoje para dar um "chupa!¡ especial para um outro ex-patrao!
Como estava dizendo, depois do inverno do meu tempo nesse ano, foi em pleno inverno de norte europeu que achei minha primavera sentimental, profissional, intelectual, que espero que continue por muitos tempos. Depois de ter que aturar uma chefe incompetente e completamente maluca, dei a volta por cima, no melhor estilo Paulo Vanzolini! Aceitei a queda e nao desanimei, levantei, sacudi a poeira e aqui estou.
De pouco a pouco vou contando os podres desses meus 10 meses de tucanismo (que para mim pareceram uma eternidade), e tenho muitas histórias trági-cômicas dessa minha experiência. O foda é que o bicho da esquerda quando pica nao te deixa mais. Fui picado desde a infancia acho, por várias histórias.
Mas só escrevo agora para marcar o meu retorno, que promete fortes emoçoes e uma avalanche verborrágica daqui pra frente.
A luta continua.
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