As primeiras medidas de Serra ilustram bem o perfil do que nos espera: endurecimento contra menores infratores (maior tempo de pena) e ao mesmo tempo o fechamento das atividades nas escolas públicas durante o fim de semana (com a desculpa de que isso era muito caro).
A situaçao de extrema desigualdade brasileira que aponta para o grito da grande maioria pobre da populaçao vai aparecer de qualquer forma: seja pela inclusao, seja pela exclusao. Quem decide é o governante.
Enquanto isso em Sao Paulo, depois das rampas anti-mendigos, agora a Prefeitura inventou o fosso anti-banho de mendigo. Agora os sobreviventes mendigos da Sé (que ainda nao foram assassinados pelos grupos de extermínio formados por policiais militares), nao vao poder tomar banho.
O super-poderoso secretário do prefeito, resquício de Serra na atual administraçao, destrói como pode todo o bom senso urbanístico-humano do centro, chamando de revitalizaçao a higienizaçao social que está fazendo em áreas degradadas do centro, para atrair grandes empresas.
O que o centro de Sao Paulo precisa é de gente morando lá - andando e ocupando suas ruas e metrôs durante a noite e fins de semana. É preciso uma política de moradia e ocupaçao do centro para todas as classes, e nao de mais empresas, que lotam o centro nos horários comerciais e esvaziam nos outros horários.
É o fim da picada!
É o fim do caminho!
É fim de linha, é fogo, é foda!
Um comentário:
Vamos vomitar em frente à Prefeitura em repúdio a higienização.
beijos
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